sábado, 26 de maio de 2012

Estamos de volta

Isto tem estado parado mas eis-nos de volta!
Estamos a três semanas do Encerramento do Ano Pastoral e, como tal, do final de mais um ano de catequese.
Vamos iniciar entretanto as (re)inscrições para o próximo ano e parece-me importante fazer como que um balanço do que foi este ano.
Para quem está envolvido na vida pastoral paroquial, como é o caso dos catequistas e equipa de pais, foi sobretudo um ano de adaptação: do pároco à comunidade e desta àquele. No que à catequese diz respeito, penso que até correu muito bem: as actividades e celebrações planeadas foram sendo feitas, com a tranquilidade possível.
Há, no entanto, um problema que, não sendo novo, este ano se agravou substancialmente, e que urge corrigir: o absentismo dos pais nas reuniões, quer nas gerais, quer nas de preparação para as festas (mais notório em alguns anos).
Para quando a tomada de consciência de que nós, catequistas, somos "colaboradores dos pais na educação cristã dos vossos filhos"? - Porque os principais educadores da fé das crianças devem ser os pais! Se a criança vê que os pais, tendo sido convocados para uma reunião de preparação da sua festa, preferem não ir, então é porque a festa não deve ser assim tão importante!
O mesmo se passa com as campanhas do Advento e da Quaresma, enviadas para casa, para serem vividas em família. Sabemos que actualmente o tempo é curto para o muito que temos para fazer. Mas será que não se conseguiria uns minutinhos para rezar em família, como proposto pelas campanhas (pelo menos)? Quanto bem isso não faria pela família em geral e pela educação das crianças na fé, em particular. Por muito que nós, catequistas nos esforcemos, não conseguimos fazer crescer nas crianças uma fé que elas não encontram em casa. Uma horinha por semana é muito pouco para fazer com que se "apaixonem" pelo amigo Jesus, de quem não ouvem falar durante o resto da semana.
Os nossos filhos andam na escola, primeiro porque é obrigatório e depois porque "queremos se cresçam e sejam alguém na vida"  (como se costumava dizer em tempos), e acompanhamo-los nos trabalhos de casa, ajudamo-los no estudo.
E na catequese? Porque os inscrevemos na catequese e depois não os acompanhamos e não os ajudamos. Com que fim os inscrevemos na catequese? Para que tenham "os Sacramentos todos"? - Meus amigos, os Sacramentos não são uma colecção de cromos - e dificilmente terão a colecção completa, eles são sete, sabiam?
E é porque vamos começar as inscrições que vos peço que tenhais consciência de que estamos ali para vos ajudar a fazer crescer os vossos filhos na fé, e para isso, vós tendes de estar presentes.
Não posso, no entanto, deixar de referir que temos pais MUITO presentes. Com os quais podemos sempre contar e aos quais tenho de agradecer o vosso SIM, sempre que temos precisado. Bem hajam e continuem (porque nós vamos continuar a bater-vos à porta!!).
Lembrem-se que, só com a ajuda de todos, quando todos nós fizermos a nossa parte, conseguiremos ter uma catequese viva, motivadora, capaz de dar os frutos esperados, ou seja, capaz de "construir" verdadeiros cristãos.

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