Em final de mais um ano pastoral, olhando para trás, não posso deixar de me sentir satisfeita: no que à catequese diz respeito, foi um excelente ano, na minha opinião!
Foi um ano intenso, com várias actividades marcantes neste que foi o Ano da Fé. Relembro a Semana da Bíblia que, apesar da pouca adesão da comunidade, foi muito bem organizada e enriquecedora para quem participou; a visita pastoral do nosso bispo com a Festa do Acolhimento e os encontros com as crianças e adolescentes da catequese; a peregrinação a Santiago onde vivemos momentos únicos de camaradagem e de oração; os Encontros de Pais que mesmo não sendo muito participados, foram excelentes momentos de oração, meditação, partilha e convívio; o Retiro Popular, dinamizado pela Catequese; a actividade da catequese na Festa Diocesana da Fé, "Na Pegada da Fé", em cuja organização a nossa paróquia esteve envolvida e que foi talvez o ponto alto do ano, pelo envolvimento que conseguimos da parte dos catequistas, da equipa de pais e do grande grupo de pais que se disponibilizou para ajudar.
Foram muitos os momentos em que soubemos ser um GRUPO e que provámos que juntos podemos fazer tudo o que quisermos.
E deu frutos?
Quero acreditar que sim! O facto de ao terminaarmos o ano já termos o grupo completo para o próximo ano, é disso prova.
Melhorou o modo como fazemos catequese? Também penso que sim.
Ficámos subitamente sem ensaiador do Grupo Coral da Catequese, numa tentativa (vã) de que a catequese resolvesse problemas a que era alheia: se a dois dias de uma missa onde iriam cantar ficassem sem o organista, a responsável [eu] teria de fazer com que fossem satisfeitas as pretensões daquele perante a paróquia. Não o fiz e resolvemos a situação contratando a Regina, que tem feito maravilhas com o grupo, com quem criou de imediato um empatia fantástica. Ganhámos com a troca, por isso agradeço a quem nos quis tramar.
Em todos os momentos, em todas as actividades tivemos o apoio e a colaboração do Pe. Jorge. É por isso com pena que recebemos a notícia de que nos ia abandonar. É a única núvem negra num ano que correu bem.
domingo, 23 de junho de 2013
Ainda o encerramento do ano pastoral...
Ao
encerrarmos mais um ano pastoral tenho uma desagradável sensação de “dejá vu”.
Não porque o fazemos no mesmo local há alguns anos, porque acho perfeito este modo de encerrar o ano,
mas porque volta a ter este ano, um amargo sabor a despedida.
Vindo
da Congregação dos Missionários Combonianos do Coração de Jesus, o Pe. Jorge
quis fazer uma experiência de paroquialidade na nossa diocese. Apresentou-se
aqui na paróquia há cerca de dois anos, com a simplicidade e a humildade que
entretanto lhe fomos conhecendo, reconhecendo a sua inexperiência e pedindo a
nossa ajuda. Não sei quais as expectativas que então trazia, mas acredito que a
perspectiva de uma paróquia aparentemente bem organizada, parecesse um desafio
fácil de superar, que pudesse criar a vontade de continuar como padre
diocesano, abandonando a Congregação de origem, após os três anos de
experiência que lhe foram concedidos.
Não
foi o que aconteceu! Se gerir uma
paróquia não é de todo fácil, gerir duas parece ter complicado as coisas. Acrescentemos-lhe
os conflitos sempre latentes entre as pessoas, geradoras de divisões pouco
saudáveis numa comunidade cristã, e eis criadas as condições para que o Pe.
Jorge decidisse não continuar a experiência. Frustrámos-lhe as expectativas! Pessoalmente lamento esta decisão (e creio que muitos
partilham esta minha opinião). O Pe. Jorge, poderá não ser um bom gestor
paroquial, mas é, sem dívida, um excelente padre, com tudo aquilo que eu
entendo que um padre deve ser: um homem ao serviço da fé, que a testemunha e transmite
como poucos. E é de padres assim que a Igreja precisa actualmente. E é este
padre que nós não soubemos manter.
Mas
acredito que nem só de momentos tristes foi composta a sua breve passagem entre
nós. Houve certamente muitos momentos felizes. E é um pouco desses momentos que
a Catequese Paroquial pretende que recorde em tempos futuros, nesta singela
oferta:
Encerramento do ano pastoral
Encerrámos as actividades da catequese e o ano pastoral uma vez mais no choupal da Fonte das Lágrimas. Na celebração da Eucaristia participou o Grupo Coral da Catequese, que foi convidado para cantar o cântico de acção de graças.
Depois do almoço seguiu-se a tarde de jogos tradicionais, a cargo da catequese.
Festa do Envio
Festa do Envio, com os adolescentes do 10.º ano, na celebração do encerramento do ano pastoral: o terminar de um percurso de 10 anos, que culminará no próximo dia 7 de Julho com o Crisma.
quinta-feira, 13 de junho de 2013
Peregrinação Nacional das crianças a Fátima
Uma vez mais participámos na Peregrinação Anual das Crianças a Fátima. Este ano talvez a maior dos últimos anos em número de participantes. Depois de levarmos flores a Nossa Senhora, de assistirmos a
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Festa Diocesana da Fé
Na Pegada da Fé - Dia 2
No Domingo, dia 2, foi a vez dos adolescentes participarem Na Pegada da Fé. Também aqui estiveram alguns dos nossos que palmilharem a cidade, descobrindo também eles Jesus, entre aldeias e oásis. Não é fácil conseguir que nestas idades eles adiram a estas actividades, mas depois de lá estarem descobrem que até gostaram. Em menor núimero que no dia anterior,
foram cerca de mil os adolescentes da diocese que participaram. Aqui, não fomos responsáveis por nenhum jogo. Estivemos no check in e foi muito divertido. Terminou com a celebração eucarística da Solenidade do Corpo de Deus.
Na Pegada da Fé - Dia 1
Na Pegada da Fé: Muito já foi escrito sobre esta actividade, sobre as cerca de 3.200 crianças da catequese da diocese que encheram Leiria de cor, risos e alegria. Da caminhada pela cidade à descoberta do Jesus, quais discipulos de Emaús. Da multidão reunida no parque "do avião" para a Fracção do Pão. A nossa Igreja viva a "saltitar" pela cidade, reunida em celebração. Foi lindo! E nós estivemos lá! Com as crianças e com um Posto (O Prado). Desde a promeira hora que um grupo de pais de
voluntariou para ajudar. E era vê-los nos seus postos, alegres rodeados de criançada. E chegámos ao final do dia cansados mas felizes, porque valeu a pena!
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