domingo, 23 de junho de 2013

Ainda o encerramento do ano pastoral...


É já conhecida a decisão do Pe. Jorge de não continuar na nossa paróquia, pelo que este encerramento do ano pastoral foi também uma despedida, no que à catequese diz respeito. E porque nestes dois anos que esteve connosco sempre contámos com o seu apoio em todas as actividades que realizámos, entendemos que lhe deviamos prestar uma pequena homenagem. Eis o texto que foi lido e uma imagem do quadro que lhe oferecemos:

Ao encerrarmos mais um ano pastoral tenho uma desagradável sensação de “dejá vu”. Não porque o fazemos no mesmo local há alguns anos, porque  acho perfeito este modo de encerrar o ano, mas porque volta a ter este ano, um amargo sabor a despedida.
Vindo da Congregação dos Missionários Combonianos do Coração de Jesus, o Pe. Jorge quis fazer uma experiência de paroquialidade na nossa diocese. Apresentou-se aqui na paróquia há cerca de dois anos, com a simplicidade e a humildade que entretanto lhe fomos conhecendo, reconhecendo a sua inexperiência e pedindo a nossa ajuda. Não sei quais as expectativas que então trazia, mas acredito que a perspectiva de uma paróquia aparentemente bem organizada, parecesse um desafio fácil de superar, que pudesse criar a vontade de continuar como padre diocesano, abandonando a Congregação de origem, após os três anos de experiência que lhe foram concedidos.
Não foi o que aconteceu!  Se gerir uma paróquia não é de todo fácil, gerir duas parece ter complicado as coisas. Acrescentemos-lhe os conflitos sempre latentes entre as pessoas, geradoras de divisões pouco saudáveis numa comunidade cristã, e eis criadas as condições para que o Pe. Jorge decidisse não continuar a experiência. Frustrámos-lhe as expectativas! Pessoalmente  lamento esta decisão (e creio que muitos partilham esta minha opinião). O Pe. Jorge, poderá não ser um bom gestor paroquial, mas é, sem dívida, um excelente padre, com tudo aquilo que eu entendo que um padre deve ser: um homem ao serviço da fé, que a testemunha e transmite como poucos. E é de padres assim que a Igreja precisa actualmente. E é este padre que nós não soubemos manter.
Mas acredito que nem só de momentos tristes foi composta a sua breve passagem entre nós. Houve certamente muitos momentos felizes. E é um pouco desses momentos que a Catequese Paroquial pretende que recorde em tempos futuros, nesta singela oferta:
 
 
              


 
 
 

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